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Chikungunya e Odontologia: um sério risco de incapacidade laborativa

Chikungunya e Odontologia: um sério risco de incapacidade laborativa

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7 de março

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) registrou até o dia 27/02 um total de 7,5 mil casos prováveis de Chikungunya no estado, contra 10,8 mil notificações de janeiro. O cenário epidemiológico de 2023 preocupa as autoridades de saúde, uma vez que o sistema está sobrecarregado.

Ainda de acordo com a SES, os casos de Chikungunya vêm se alastrando rapidamente no estado e o norte de Minas é uma das regiões onde os casos da doença se intensificaram no mês de fevereiro. A região do Vale do Jequitinhonha também está sendo muito afetada com alto índice da doença e avanço dos casos de chikungunya está se alastrando rapidamente para outras regiões, como a Zona da Mata, Sul de Minas e Centro-Oeste.

O CRO-MG entrevistou a cirurgiã-dentista Dra. Maria Amélia Boechat, que relatou o impacto que a doença trouxe após ser diagnosticada com a Chikungunya Crônica para a sua vida pessoal e profissional.

“As minhas articulações da mão direita nunca mais voltaram a ser como antes da Chikungunya. Sinto muita dor até hoje. Fiquei também com limitação de movimento do pescoço e não consigo virar para o lado direito”, ressalta a Dra. Maria Amélia.

A cirurgiã-dentista é funcionária pública e teve que ficar afastada durante um ano de seu trabalho. Ela reforça que é preciso força de vontade, coragem e muita determinação para conseguir levantar da cama.

“Fiz todo o tratamento indicado pelo médico, que consistia em corticóide. Passei pela reabilitação e a atividade física foi fundamental para a minha recuperação. Afinal, para quem não conseguia pentear os cabelos, hoje eu participo de provas de corrida de rua”, comemora a Dra. Maria Amélia.

A recomendação, em caso de sintomas, é para que o paciente procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima para avaliação.